sábado, julho 19, 2008

Momento de frustração pessoal

Este post continua a saga do meu 1 terabyte de memória.

Depois da euforia, começa a trabalheira. No começo tudo simples e legal. Definir e dividir espaços, etc. Enfim, preparar as bases.

Criei uma área comum para deixar músicas, fotos, vídeos. Depois comecei a transferir os arquivos para lá. Músicas e vídeos foram ok. Hora das fotos. Aí notei que muitas das fotos no diretório da minha esposa eram as mesmas que no meu. São muitas fotos para remover as duplicadas no visual (imagine bricar de jogo da memória com mais de duas mil peças). Outra coisa, os nomes eram diferentes. Ela sempre renomeia as fotos. Os tamanhos são sempre aproximados. Em suma, fodeu.

Quase. Resolvi criar um scriptzinho em shell script (é por isso que eu gosto do Linux) para ler os arquivos dentro de um diretório e seus subdiretórios, calcular o hash md5 deles - é uma espécie de assinatura com base no conteúdo, o que garante que fotos iguais, mesmo com nomes diferentes sejam identificadas - e depois escrever num arquivo o nome da foto e sua assinatura.

Passando isso no diretório dela e do meu, eu conseguiria depois tratar isso e identificar os duplicados/triplicados/quadrupĺicados/n-plicados e depois remover.

A idéia é simples. Parece até exercício de apostilinha ou tutorial online de shell script. Parece. Sim, porque quando se usa nomes para arquivos com espaços e parênteses a história muda. Foi um parto fazer isso. Horas e mais horas de leitura, pesquisa e teste. Fiquei desolado. Concluí que eu não sou inteligente e sim teimoso feito uma mula manca. Sim, o Henrique faria isso em 10 minutos, o Lucas em 30, o Júlio em uma hora. Eu levei váááárias horas e mesmo assim não consegui.

Hoje entrei no MSN e o Henrique estava lá. Fui pedir ajuda - sim, eu estava pra lá de desesperado e deprimido para encher o saco dele que com isso, ainda mais porque o cara está de férias - pra ele. Expliquei a situação, coloquei o código no pastebin. Ele revisou. Mandou uma idéia em 3 minutos. Não funcionou. Mandou mais outras idéias e em menos de 15 minutos lá estava o código funcionando. Era uma besteirinha (não tão besteirinha assim).

Ainda tô frustrado com meu QI de ostra mas com alguma consolação: a linha de raciocío que ele usou foi parecida com a que segui.

Agradecimentos Perdigônicos ao Mr. Gilgamesh.
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Abraços, Perdigão

2 comentários:

Anônimo disse...

Eyta ai é fogo o jogo da memória, rsssssss

Unknown disse...

Prefiro não comentar!
HAHAHHAHAHAHAHA

Se fosse eu.. vish!
Ia brincar de jogo da memória mesmo.