Quem se incomoda com o MP3?
Quem não tem, ou nunca usou um compartilhador de arquivos pela internet que dê a primeira pedrada. Muito se fala na mídia sobre combate à pirataria, e na memória de muita gente há a lembrança do caso do Napster, onde seus criadores foram condenados.
No caso da música tem muitos artistas que defendem ferrenhamente o compartilhamento. Mas há muitas pessoas que fazem arte, em especial música, que são a favor. Nunca ouviu falar nisso?
Joe Satriani (um dos maiores guitar heroes), Faíska (um baita guitarrista brasileiro), e a banda Doctor Sin, Carlos Santana, Hermeto Paschoal... são exemplos dessa postura. Isso ajuda na divulgação dos seus trabalhos.
Quem se incomoda são artistas que vivem de vender discos, não de fazer shows (tavez porque não sejam tão bons ao vivo e sem todo o aparato que se encontra dentro de um estúdio), e principalmente as gravadoras, que vivem de vender propriedade intelectual alheia, selecionada ao seu bel-prazer e tino comercial, a preços nada modestos.
Tirar esse intermediário (as gravadoras) permite que barateie e amplie muito a distribuição. Claro que isso promove a secura das tetas da propriedade intelectual alheia.
Temos até o caso do Artic Monkeys. Os caras não se definem como bons. Daí a publicar gratuitamente o seu material na internet livremente. Deu resultado? Sim, a banda não é ruim, e o preço para ouvir o seu material é muito baixo (basta ter onde baixar).
Enfim, cada um na sua. Mas projetos de lei como o do Eduardo Azeredo são no mínimo ridículos e impraticáveis.
Falei.
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