quarta-feira, abril 25, 2007

Um pouco sobre música

Música é um assunto sobre o qual pouco falei nos últimos anos, e a maioria das pessoas que me conhece não deve saber muito a respeito do meu gosto, quanto menos de minhas opiniões sobre música.

Desde novo gostei de metal. Meu primeiro disco (sim, em vinil) foi o Arise, do Sepultura. Mas sendo a música uma forma de arte, leva-se muito tempo para conhecer e formar opinião a respeito.

Depois de conhecer os grandes ícones do rock e do metal, e aprender a tocar violão e guitarra, comecei a apurar e refinar meu gosto. O rock ou o metal já não supriam mais minha vontade de conhecer, e foi nesta época (por volta dos meus 16 e 17 anos) comecei a ouvir jazz, música clássica, guitar heroes (Satriani, Vai, Malmsteen,...), MPB, entre outros ritmos.

Aprendi a separar joio do trigo e vi que a vida de músico sério é realmente difícil (e desisti da carreira). Quem ganha muito dinheiro é quem não faz música; quem não faz arte.

Claro que em todos os ritmos e estilos há músicos mais interessados no dinheiro que vão ganhar do que em fazer arte propriamente dita. Kenny G, Ray Connif, e musiqueiros de verão baiano que o digam.

Para mim os bons são as bandas que criam coisas novas e interessantes; que aliam a técnica ao bom gosto. Aqui se enquadram Black Sabbath, Deep Purple, Hendrix, Djavan, Rage Against The Machine, Pink Floyd, Nirvana, entre outros.

É difícil engolir Evanescense, depois de ouvir Nightwish 5 anos antes. Ou Linking Park depois de R.A.T.M.; também é triste ver a decadência de uma banda como no caso do Charlie Brown Jr, onde nota-se a influência do dinheiro desde as letras até os clipes e produção do álbum.

Não gosto quando uma banda perde sua veia de originalidade. Compare os últimos álbuns do Metallica com os primeiros, e depois faça o mesmo com Ramones ou Black Sabbath. Nota-se que uns perdem seu footprint, enquanto outros conseguem ser criativos e evoluir (amadurecer) dentro de seu próprio estilo.

Sei que sou chato com relação a isso, mas creio que os leitores do meu blog também não ouvem (ou não apreciam) Calipso, RBD e tralhas de cunho estritamente comercial.

Té+.

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